Etiqueta
& Aprimoramento Social | |||||||||||
FESTA DA BELEZA | |||||||||||
by
Carlos Alberto Hang professor e consultor de etiqueta social | |||||||||||
TABAGISMO
a verdadeira lei para fumantes e regra para fumantes | |||||||||||
Estamos na mais uma pauta sobre tabagismo, amplamente reconhecido hoje como doença crônica gerada pela dependência da nicotina, estando por isso inserido na Classificação Internacional de Doenças (CID10) da OMS: o usuário de produtos de tabaco é exposto continuamente a mais de 4 mil substâncias tóxicas, muitas delas cancerígenas, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mas pior que isso é o fumante impor aos que estão ao seu redor os mesmos riscos que ele sofre, isto é, aos não fumantes, conhecidos como "fumantes passivos". Então as regras devem ser rígidas e claras, pois a ação denota prejuízo de saúde de terceiros. Fumar em escolas, universidades, clubes, danceterias, bares, restaurantes, na presença de crianças e de jovens e de idosos, no trabalho e noutros ambientes sociais, não precisa-se de leis para tal impedimento, pois o bom senso deve ser a verdadeira lei, a qual está alicerçada no respeito ao mútuo, principalmente diante de um caso como o do fumo, que é provocador de doenças e de dependência, tanto química quanto psicológica, não sendo exemplo a ser seguido por ninguém, por se tratar de um ato nocivo e de dependência, quem sabe para preenchimento de um sentimento de falta, de insegurança pessoal ou de auto-afirmação. Resumidamente, a etiqueta social está operando nesta área também, pois ela vai de encontro ao bem estar social, e sempre em defesa da saúde e do convívio equilibrado. Da mesma forma que respeita o direito do indivíduo de fazer o que deseja, entende que este aceite é limitado diante do momento que vem a prejudicar, direta ou indiretamente, terceiros. Que opere o bom senso sempre, pois isto sim é uma questão de elegância. Nesta
pauta sobre tabagismo, apresento as regras do "NUNCA" aos fumantes,
pois estes devem sempre ter em mente que a ação de fumar não
é saudável e muito menos exemplo a ser seguido pelos demais. Mesmo
que a sociedade permita este vício e fonte de "prazer", o mesmo
deverá ter limitada sua ação diante do desconforto que possa
vir causar aos não fumantes. Vejamos alguns ítens que devem ser
observados e respeitados pelos fumantes: Sinalizando algumas dicas importantes no que diz respeito ao convívio social de um fumante. O fumante nunca deverá fumar sem antes pedir licença aos presentes e, mais que isso, deverá atentar se a permissão dada foi natural ou apenas para que ele não se sentisse ofendido. Caso ele perceba que realmente preferem que não fume, que então desvie o assunto e diga que deixará para fumar depois, sendo que isso dará créditos a ele diante dos demais, pois denota verdadeiro respeito ao outro mediante deste sacrifício de não fumar. Em mesa de refeição, nem em sonho poderá fumar. Ao fumar, cuide com a direção da fumaça. Após fumar lave as mãos, pois é desagradabilíssimo darmos a mão a um fumente e depois ficarmos com o cheiro de cigarro na nossa. Nunca fale com o cigarro à boca. Se acompanhado estiver, fumar em seu quarto ou de hotel é terrível, se quiser, use a sacada ou área aberta da casa ou hotel. Jogar resto de cigarro ao chão e ainda pisar sobre ele para apagá-lo, é de uma falta de elegância ímpar. Cinzeiros devem sempre estar limpos, pois do contrário, o cheiro ruim invade todo o ambiente. Evite usar fósforos para acender cigarros pois eles deixam no ar um cheiro desagradável; portanto, use isqueiros. Finalizamos esta pauta sobre tabagismo dizendo que, se não consegue parar de fumar, use sempre de bom senso e respeito aos não-fumantes diante deste seu vício. Isto, sim, é uma postura elegante | |||||||||||
Etiqueta Social para Crianças: educar para o futuro... | |||||||||||
Regras
de etiqueta social devem ser incorporadas desde a mais tenra infância. O
nosso papel é de ensinar aos infantos para que venham a se tornarem adultos
que saibam conviver no meio social. Para que venhamos a ter um bom relacionamento,
precisamos aprender a educar nossas vontades e a termos limites, e isto deve ser
aprendido e treinado desde a primeira infância. Deixar uma criança
sem limites é tão prejudicial quanto o rigor excessivo, pois este
inibe a personalidade da criança e, em ambos os casos, terá problemas
relacionais futuros. Da mesma maneira ocorrerá diante da superproteção
à criança, pois esta postura rouba dela a experiência do aprendizado,
com o qual ela aprende a se defender e fazer escolhas próprias, além
de adquirir conhecimento de como lidar com a frustração. | |||||||||||